Para o Trovador
Escreves o vocábulo de tom perdido
No amor que passa no teu coração
Tristeza escarlate da desilusão
Sofro a dor e no verso escrito resido.
Amores partidos conspiram na noite
Ainda é cedo para morrer no amor viso
Tragando o cadáver do poema conciso
Escreva ao poeta a visão da dor do açoite.
Abres os teus olhos aos desgraçados
O sofrer de quem vive colado ao passado
Por amor e carência no limbo sempre.
Pensas que és escravo, mas és livre
Vives na anátema do transpassado
Místico templário errante nos lados.
DR PAVLOV