Saudade amarga
Saudade amarga
O tempo passa, o mundo é irmão do inferno,
e meu desejo desce em ribeirão.
Somente há mágoas no meu coração,
o bom de tudo é que o amor é eterno.
Mantenho o peito sempre, sempre terno...
Sinto a magia de uma inspiração
que vem de longe como uma canção
à minha mente a qual não mais governo.
Porém é bom viver, a vida é bela...
Na poesia, cumpro o meu papel.
Vivo um sonho, do mundo, na janela.
O olhar da musa é doce como o mel;
as rimas casam com nome dela,
mas a saudade amarga como fel.
Gilson Faustino Maia