Amor de Rapina

O amor que tenho no peito

é como o verso solto e sem rima

na boca do poeta na esquina,

não pode segurado.

é como um gavião preto

que viu uma cobra de cima

e tal qual a ave de rapina

quer voar desembestado

Se lhe prendo, me bica

se lhe solto, me sobrevoa

e não se sabe se vai ou se fica

Mas seu cantar quando ecoa

de mim então, ele se multiplica

e parte para outra pessoa

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 09/06/2015
Código do texto: T5271898
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