Desejo, paixão e amor
Nua, sem uma pétala sequer,
a flor envergonhada se escondia,
por trás de um buquê de poesia,
num ventre aconchegante de mulher.
Ao lado, um botão de malmequer,
a resguardar-lhe o viço e o pudor,
há muito já sabia que tal flor
era bem mais do que uma flor qualquer.
Vestido, com seu manto colorido,
um nobre colibri, já bem vivido,
há muito conhecia o malmequer.
A flor é o desejo sem algema,
o malmequer um verso do poema
que o colibri faz dele o que quiser.
Nua, sem uma pétala sequer,
a flor envergonhada se escondia,
por trás de um buquê de poesia,
num ventre aconchegante de mulher.
Ao lado, um botão de malmequer,
a resguardar-lhe o viço e o pudor,
há muito já sabia que tal flor
era bem mais do que uma flor qualquer.
Vestido, com seu manto colorido,
um nobre colibri, já bem vivido,
há muito conhecia o malmequer.
A flor é o desejo sem algema,
o malmequer um verso do poema
que o colibri faz dele o que quiser.