Enfim.
Esse tempo que ruge sem dó,
E essa caquética forma de mim,
Na forma de carbono ou pó,
No êxtase inadiável do fim,
A pele a forma vivaz de tisne,
A fala uma rouquidão sem nota,
É noite, quando o valsar do cisne,
É dia, um conto fugas, anedota,
E eis que ser não se basta,
Ante a forma visceral que tem a flor,
Pois, não ser, é um ser sem graça,
Uma amorfa forma do amor,
E esse tempo que rende e não cai,
Essa dor que nos pende e não sai,