DÁ CERTO NÃO!

Dá certo não! Pruque siguiste

O primero que encrontou no caminho,

Tu num penso o tanto que fiquei triste,

Acabrunhado, vivendo tão suzinho!

Adepois de anos, nunca mais me viste!

Cumo a rola que dismancho o ninho!

Agora, me télefona: Meu vivê cunsiste

Na mustura de muntio tabaco e vinho.

Tu mi implora: mim perdoa e consente

Queu vá vivê cuntigo novamente

Pruquê só cuntigo cunsigo ter paz!

Eu te perdoo: assucede qui o casé é este

Bichinha, eu amava aquel'arma que perdeste

Arma que num vortará jamais! Jamais!!!

Oziris
Enviado por Oziris em 20/06/2015
Reeditado em 04/07/2015
Código do texto: T5283583
Classificação de conteúdo: seguro