A solidão



A solidão, por vezes, nos prega peças tantas,
Que, até mesmo, vemos o que não mais existe,
Tratamos como coisas sérias o que era chiste,
Desdenhamos até do que mais nos encanta.



Com ela, solidão, há anos, tenho convivido
E, posso dizer, tornou-se boa companheira,
Fez-me ver a vida como a vi da vez primeira,
Quando a perdi e persisti, sem ser abatido.
    
 
Devo confessar que dela até sinto falta,
Quando me vejo perdido em meio à multidão,
Recusando-me a integrar-me a esta malta.
 
 
Hoje sou como um lobo da estepe, a cada dia,
Vendo o desenrolar da vida, infenso à emoção,
Registrando-a como é, em dolentes  poesias...


* * * * * 
 
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À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
Nos meandros de teu corpo
O fogo de teu corpo
Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
Você me enlouquece
Voo d´Alma
 
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 23/06/2015
Reeditado em 15/09/2015
Código do texto: T5286775
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