Quando tornar o teu cio


Quando e se um dia, de novo, tornado o cio,
Sentires explodir em tuas entranhas o desejo,
Teus lábios, estranhas, clamarem pelos beijos,
Teu corpo ressoar, por sentir-se, então, vazio...

Quando e se um dia, sentires minha ausência
Em teu presente, ausente do que éramos nós,
Com todos os sonhos sonhados tornados pós,
Em tua boca sem o sabor de minha essência...
 
Quando e se um dia, ao cheirares o travesseiro,
Em busca dos resquícios restantes de meu olor,
Ao tempo em que fomos amantes, por derradeiro,
 
De lábios crispados, verterás o último balbucio,
Chamando-me, clamando pelo perdido amor,
Que te fez renascer em teus momentos de cio.



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À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
Nos meandros de teu corpo
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Os sonhos não morrem jamais
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Um sonho que foi sonhado
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Voo d´Alma
 
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 26/06/2015
Reeditado em 15/09/2015
Código do texto: T5290826
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