QUANTA SAUDADE...
Quanta saudade... ao olhar o nosso leito vazio
Sem saber direito a razão do rompimento,
Onde nosso amor tão grande floriu,
E agora, só resta a solidão e o sofrimento!
Este leito que está aí revolto, assim desfeito,
Na ausência de teu corpo a quem estava afeito,
Onde humildemente beijei teus pés e tuas mãos,
Tornou-se para mim num leito de solidão!
Louco e só! Desvairado! A noite vai sem ermo
E estendendo, lá fora, as sombras augurais,
Envolve a natureza e penetra o meu ermo,
E mal julgar talvez, quando acaso, te vais,
Quando me punge e corta o coração enfermo
Este horrível temor de que não volte mais!!!