Adeus à Carne
 
 
Já se vão os anos e o meu corpo físico
Começa a mostrar o quão está cansado.
O trabalho intenso e de muito risco,
Nunca me fez um ser recompensado!
 
A época de luta corporal
Passou tão como o vento do deserto...
Hoje de simples vagante mortal
A um andante do caminho, decerto!
 
A carne cai no cabide de ferro;
No aterro caótico do funéreo
Submundo, onde meus restos enterro...
 
Passaram as ideias vociferantes;
Minha lógica já está no etéreo!
Há muito tempo que já sou errante!
 
Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 30/06/2015
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