MARCA DOS TEMPOS

Em teu semblante o ousar de tua raça

Que em tua alma reluz também tristeza

Busque a glória, esqueça a desgraça,

Em tua auréola ainda há luz, e a beleza!

Fetiche concentrado em tua cabaça

Não queira redimir a tua grandeza

Névoa turva em teu olho, muita jaça,

Tua alma, redemoinho, sem nobreza!

Enquanto o ferro frio fere a tua mente

Da estirpe o açoite bem sublinhado

Do carrasco o chicote claramente!

Não morre sem bravura poeta e gente

Qual ataque o ferrão já foi cravado

Oscila ao fio da espada sorridente!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 07/07/2015
Código do texto: T5303040
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