VAI AMOR!...
 
Amor frio, sem toque, final da arte...
Apenas mármore cru e retalhado.
Saudade nesse intante também parte,
sou rio seco, sem canto pranteado.
 
Tempo silencia estações outonais,
o vento leva pra longe seu perfume.
Solidão amiga, não me tortura mais,
sozinha encontrei meu próprio lume!
 
Talvez, a última lágrima sentida,
de quem sempre amou com intensidade
e acreditando ser correspondida...
 
Vai amor!... Siga... E não olhe para trás!
Busca sua felicidade perdida
noutro corpo... Viva, encontra sua paz!
 
 
07/05/2007
 
 
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 18/06/2007
Reeditado em 03/11/2009
Código do texto: T531139