O Salário do Pecado é a Morte

O salário do pecado é a morte

Jorge Linhaça

Morte é salário, de todos pecados,

Inda que o corpo permaneça vivo

Nesse dilema eu também convivo

Sujeito ao crivo do que foi-me dado

Tudo o que é dito, que é externado,

Vai-se somando, formando o ativo,

Com o que é feito no modo que vivo

tal no presente como no passado.

Espiritual pode ser a morte

Nos alijando da face de Deus

Há quem com isso em nada se importe

Que os pecados jamais serão seus

Joga os dados, brincando com a sorte

Sem perceber que, há muito, morreu.