SONETO DA LIBERDADE (Livre arbítrio)

Não sou melhor, nem menos culpada

Não posso julgar, mas também não posso fingir

Pois eu sinto o que sinto e não devo omitir

Tudo o que me fere ou me deixa magoada...

Atrás de minha bondade, há uma rispidez

que quando me sinto enganada e traída

Deixo o outro ir a extemos para ter a causa como perdida

fazendo com que se condene por seus atos e estupidez

Apesar de perdoar, fecho todas as portas,

para que não entre em minha vida outra vez

tentando assim praticar a elevada ética com sensatez

Porém eu sei, que toda regra tem o que a suporta,

Não sou dona da verdade, nem tenho sabedoria de um querubim

mas tento não fazer para outros, o que não quero para mim.