A morte de um bravo

Sozinho, o forte caminha

Rumo à sina de todos

Que em prantos choram,

Lamentam e gritam.

Seguro, avança sem medo

Com o olhar fixo no destino

Que à sua frente sempre

Esteve certo e presente.

Calado, desnuda a alma

E a banha nas lágrimas

Que correm por dentro.

Limpo, agarra-se à Morte

Sem intenção de vencê-la

E aceita o começo do fim.

Vinci Tadeu
Enviado por Vinci Tadeu em 26/07/2015
Reeditado em 26/07/2015
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