"O pescador não tem medo.
É segredo se volta ou se fica no fundo do mar
Ao ver a morena bonita sambando,
se explica que não vai pescar
Deixa o mar serenar."
 


Partiu na jangada, o moço canoeiro.
Ondeava junto a maré, embriagado da crença
que naquelas águas veria ela, a rainha do mar, dela sempre fiel cavaleiro.
E quando encontrou Marabô, saudou-lhe as águas e pediu licença.

Era Marabô que viera lhe afortunar
Sereia vestida de conchas e rosas.
Surgiu nas sete marés, altiva e airosa.
Aproximou-se do canoeiro e fez-se a sarandear.


Pés felizes retornavam na areia da praia
O canoeira acompanhava o sarandeio a beira do mar.
E diante Marabô sarandeava ao luar, girando sua saia.

Era Marabô que veio lhe salvar
Senhora das águas, nas tormentas, ela é compadecida.
E foi assim que o canoeiro passou a sua história contar.
Claíse Albuquerque
Enviado por Claíse Albuquerque em 01/08/2015
Reeditado em 05/10/2021
Código do texto: T5331133
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.