ILUSÃO

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Ouço lindas canções dum passado,

Nem tão distante agora de mim,

Onde muito era do meu agrado,

Ao passar do tempo não foi assim.

É quando desistimos do nosso dom,

Naquele empenho vil de escravos,

Mostrando nosso rosto belo e bom,

Guardamos no cofre os desagravos.

Vigiai-vos esquecidos da escuridão,

Na hora inoportuna eles virão,

Trazendo consigo o dolo tormento.

A ilusão tem à alma muito pequena,

Desaloja a felicidade sem qual pena,

Alegre dá guarida ao sofrimento.

Ellinn

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Querido poeta Aleixenko Obrigado pela interação:

Choro : Ninguém merece

Traição: Liberte o coração

Sorriso: A felicidade agradece

Mágoa : Torne-a ilusão.

Aleixenko.

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Magnífica interação do querido poeta MIGUEL JACÓ !

Abraço seu coração num muito obrigado!

DEPOIS DO HIATO

Cada um adota uma forma para enganar-se,

Fazendo em vão associações nada palpáveis,

Daí passa o tempo e nada fica comprovado,

E o apaixonado sem respaldo que se dane.

Novas visões nos invadem depois do hiato,

Mas novos fatos não apagam velhas feridas,

Não aguenta comprar galinhas receber patos,

E as amarguras são desprezíveis nesta vida.

Cada um de nós bota vigilante em sua teia,

Nem ah graça que outras aranhas fazem festa,

Quando vai o sol é lícito olhar-se as frestas.

Somos vitimados pelos excessos de ilusão,

A realidade tem refração do amor perdido,

Ao renascemos se parte do zero novo sentido.

((((((((((( ((( Miguel Jacó )))))))))))))

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Ellinn
Enviado por Ellinn em 11/08/2015
Reeditado em 17/08/2015
Código do texto: T5343029
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