Sombras

Incidiu do alto do empíreo bonito

Esta existência na vereda das brumas

Ermo castelo redil num mar de espumas

Vim perdendo por meio de alheios mitos.

Da treva na luz acidental e seus ritos

Ócio que consome o amor nas camas

Da saudade num enigma que reclamas

Do nobre ao ser tosco sempre descrito.

Caiu à precipitação do amor plebeu

Houve a esplanada do inferno meu

Em alguma lisura do passado perdido.

Na sombra do cemitério eivado e plebeu

Hoje na rima do verbo que prometeu

Outrora no peito do coração partido.

DR PAVLOV

Dr Pavlov
Enviado por Dr Pavlov em 20/06/2007
Reeditado em 10/10/2008
Código do texto: T534471
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