Saudade.
Saudade.
No meu recanto de saudades
A hora não passa o tempo não voa,
É como se tudo estivesse parado
E eu falando atoa.
Ninguém ouve minhas lamurias
Ninguém vê meu pranto rolar,
As noites são longas, intermináveis
Nesse meu triste penar.
E quem podia ouvir-me
Desculpou-se
E pediu para sair;
Mas eu não posso ausentar-me
A dor é minha, o pranto é meu;
Levantando ou caindo, eu tenho que seguir.