Os doentios II

II

À noite do cemitério

A morte encanta e canta em meu porvir...

Além da dor que eu sinto os ascos gostos,

Verás a nova fase e irás convir

Com novo estilo e sem alguns desgostos.

Por isso nunca posso até sorrir,

Enquanto alegras como o amor dos postos,

Eu morro! Juras tudo e tentas rir?!

Estou na cova ao léu em véus dispostos...

Adeus, querida treva... Oh doce peito!

Ninguém assiste ao enterro vil e triste

Quem choras sem amor eterno e eleito.

Mas sente o belo mal de um jovem vate

Quem amas tanto e vês que a dor existe,

Serei sangrento para ti no embate.

Autor: Lucas Munhoz - (31/08/2015)

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 31/08/2015
Reeditado em 25/11/2021
Código do texto: T5366018
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