Fala guitarra

Jaz quem se exigiu acordes sobre-humanos,

Um dedilhar de frases colossais,

Tocar limpo, absoluto, sem enganos

Dispondo mil nuances, sem iguais

Remansa de ações próprias deste plano

Negou o metal vencido de martelo,

Esmerou derribar o velho pano,

Que lhe fez coro, foi seu ritornelo

Já se acha d’outro lado, pós o muro

Salvo de toda e qualquer sujidade,

Capaz de impedi-lo da travessia

Som melhor d’uma congênere, juro

Deva tirar por toda a eternidade,

Onde bem possa reencontrá-lo, um dia!

Eustáquio Leite
Enviado por Eustáquio Leite em 03/09/2015
Reeditado em 21/11/2017
Código do texto: T5369791
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