Viajante


Quem há de entender
minha alma inquieta
que abre asas ao anoitecer
a vida liberta.

E revoando pelos campos,
vales e pontes,
perde seu manto
somente a luz do sol brilhante.

Encontra o corpo a que está ligado,
quer repousar
de uma noite não dormida.

Corpo absorto,
olhar quase vidrado,
mas sai da cama para encarar a lida.


 

Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 11/09/2015
Reeditado em 23/06/2022
Código do texto: T5378776
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