a face da claridade

os invisíveis não olham

nesse poema cego

a palavra opaca

os ruídos do silêncio

os invisíveis não sonham

sal dentro do açúcar

e no cálice amargo

a socrática cicuta

os invisíveis oscilam

da lágrima seca

ao sorriso murcho

os invisíveis se escondem

no esconderijo aberto :

a face da claridade

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 15/09/2015
Código do texto: T5382538
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.