Almas que habitam as moradas siderais
Cruzam atarefadas as distâncias abismais
Viajando à Terra escura e enevoada
Como pássaros plúmeos em feliz revoada

Almas que habitam as plagas redimidas
Após as lutas que duraram muitas vidas
Volitam leves, suaves, luminosas
Sobre avenidas de estrelas e nebulosas

Almas lúcidas de sentimentos nobres
Vão e vem sempre levando alento
Rumo à escuridão de muitos orbes
Com o pão da fé e água do conhecimento

Almas benfeitoras, amorosas, sinceras
Que nos acompanham desde muitas eras.

Maria Inês P.Bomfim
29/08/15
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Maria Ines de Paula Bomfim
Enviado por Maria Ines de Paula Bomfim em 19/09/2015
Código do texto: T5387701
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