Soneto pelo amor

Os pensamentos pródigos

Atiçando o esmo olhar.

Se assemelhando a códigos,

Que me ouso a decifrar.

Perco-me de propósito

Em teu balsamo, meu ar.

Ao pé do sol nostálgico

que insiste me causticar.

Antes em meu peito

Que não se cabe,

Que perdido no ar, que vague

Pelo meu olhar atado,

Desse amor que de jeito

Me fez vitimado.

Alexandre Rodrigues de Lima
Enviado por Alexandre Rodrigues de Lima em 25/09/2015
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