Sonhos diversos

Sonhos diversos

Da minha varanda vejo o céu ainda azul

O sol pede licença pra cruzar o horizonte.

Assim que noite nos cobrir, com seu véu.

E a lua a passo lento surgir atrás do monte.

Milhões de estrelas cobrirão o firmamento.

No meu aconchego, eu me rendo ao sono.

E a sonhos diversos, com a mesma pessoa.

Que não se importa, com o meu abandono.

E pouco se importa em povoar meu sonho.

Com promessas, que leva embora com ela.

Esquecendo que sofro ao romper da aurora.

Porque sonhar se meu sonho foge de mim.

Se a cada fim de noite me entrega a solidão,

Preso aos grilhões da dor, que sinto agora.

Volnei Rijo Braga

Pelotas: 07/11/2015