Perene
Tempo parou sobre a canção
Pela face eterna no mármore,
Por qual tão bela se apaixonou
E ainda ladra como em oração.
Horas implacáveis e sinceras,
Beija a ferida derradeira,
Diz: Tais sensações tão efêmeras!
E vós tornais triste marinheiro.
Perene doce este anjo austero,
Peito que parte em desespero
Por amável sorriso severo.
Nice daquele dia distante,
Sentencia a verdade esquecida:
Sem voltas há para o viajante.