De camarote !... (soneto)

De camarote !... (soneto)

De camarote assististe sua derrota

De decepções e contrariedades

Poucos dias foram de felicidades

Tu, obraste a figura dum *déspota

No jogo da vida, com cartas marcadas

Subia um degrau, quebrava a escada

Ficando sempre, no mesmo patamar

Sem sorte na vida, sem sorte no amar

Foi triste a vida que o mundo lhe deu

Em vez de um hércules, virou pigmeu.

Teu amor se perdeu, na mão do destino,

Faltou-te empenho, coragem, também

Sem seu carinho, disseste-lhe amém

Maldito destino, não ama ninguém !

* tirano: dominador

São Paulo, 11/11/2015 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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