Por do sol à beira mar

Não há nada tão simples, mas tão belo

Do que o mar, com a sua imensidão

As espumas formadas, de montão,

Pelas ondas, num indo e vindo singelo

Vem o sol com seu semblante amarelo

Sinaliza um fim de tarde de verão

Ralas nuvens, branquinhas, de algodão

Realçando um ocaso de listelo

As areias da praia, em tons arcaicos

Mais parecem belas dunas de mosaicos

Tendo ao fundo, um barquinho pequenino

E a sombra de um vulto contra a luz

Embeleza toda a cena e a traduz

Como a obra mais sublime do divino

Jhoracio
Enviado por Jhoracio em 11/12/2015
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