Apraz-me o tempo...

Apraz-me o tempo, esta felicidade;

Ter-se o tempo, sem o ter em conta.

A conta do tempo, ida a mocidade!

Hoje, a mocidade, ainda aponta.

E na conta desta áurea saudade;

Plenos sonhos, fúlgidas quimeras.

Na luz do olhar, brilham primaveras;

Em tempo de Outono, sem idade!

Indelével meu sonho persiste,

Basta-me saber que o tempo existe,

E que o futuro, ainda me espera;

Concretos prazeres, novos ideais;

Construindo castelos, novo cais...

Em que o tempo anuncia, nova Era!

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Junho_07

Cecília Rodrigues
Enviado por Cecília Rodrigues em 01/07/2007
Código do texto: T548504
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