DO INFINITO (homenagem póstuma ao amigo Luciê Ramos - Puetalóide)

Se eu ouvisse uma voz do infinito

Citando versos de um poema inaudito

No brilho reluzente de uma estrela

Correria e buscaria aos céus pra vê-la.

Essa poesia feito uma canção de anjo

Acompanhada certamente ao som de um banjo

Serias tu, poeta em sarau, em prece

Em um soneto que a alma enternece

Eu olharia para o céu em euforia

Em homenagem, soneto recitaria

Pra que suba até ti minha saudade,

Dos nossos versos feitos ontem em parceria,

Das gargalhadas que a alegria nos fazia

Na quinta essência do infinito, a amizade...

N.A.: Só hoje consegui externar em versos a tristeza pela morte do querido amigo poeta e parceiro em versos Luciê Ramos - Puetalóide. Chorando escrevo esses soneto (e hoje nem me preocupei com a métrica, só com o sentir).

Eu sou evangélica, ele era espírita e acreditava na reencarnação. Apesar das diferenças de credos, éramos muito iguais e amizade construiu-nos pontes, não muros. Hoje estou aqui triste pela morte, mas crendo nas promessas de DEUS de que um dia todos nos reencontraremos. Seja como for. Amém!

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 26/12/2015
Reeditado em 05/02/2017
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