A MORTE
A morte estava ali, na minha frente,
Estava diante de mim como serpente,
Que tocaiava na estrada e de repente
Se erguia sob os pés de qualquer vivente.
Precisava ver a fúnebre bacante!
Que torvo olhar! que gesto de demente!
E eu lhe disse: que procuras, impudente
Loba faminta, pelo mundo errante?
"Não temas, respondeu (com irônica gargalhada
Sinistramente estranha, atroz e calma
Lhe torceu sinistramente a boca gelada).
Eu não busco o teu corpo... seria um troféu
Insignificante demais...quero a tua alma"
Respondi: A minha alma já está no céu!!!