Soneto do amor correspondido

Não há pleito para o encanto que tanto me inspira,

Qual rubra ave, serena que plaina majestosa e suave,

Em teu deleite me arrebatas até que eu me lave

No orvalho desta noite enquanto a lua suspira.

Os meus versos, singram ao toque forte do vento.

A música nos embala e renova a emoção sem par,

Maviosa rouba-me os sentidos quando ao te amar...

Destilando-me no enlevo do mais nobre sentimento.

Na estação do nosso amor já se pode ver o fruto,

Que floresce e alimenta um sentir absoluto,

Vivido na beleza de cada doce momento.

E quando aparecem as sombras da tristeza,

O amor se protege na mais sólida fortaleza,

Até que se dissipe a tristeza com o tempo.

Ademar Siqueira
Enviado por Ademar Siqueira em 06/01/2016
Código do texto: T5502307
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