Verso Histórico

Por baixo da tez lívida da poesia

Correm as veias do poeta Bocage

Dentro do poema a sua vã pasage

Um ser eterno nos versos jazia.

A rua e a vereda dos letargos e sonhos

Diversos no aplauso dos medíocres

Nas cores das fachadas e peles ocres

Numa onda de crespos e incisos bisonhos.

O adeus para o mal na eterna saudade

Morrer na loucura que o amor me prive

Nos olhos de Circe na vil obscuridade.

Na luxuria que sempre me mantive

Volte o passado e o amor tenha piedade

Olhos para a amada que no peito vive.

DR PAVLOV

Dr Pavlov
Enviado por Dr Pavlov em 03/07/2007
Reeditado em 10/10/2008
Código do texto: T550703
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