Verso Histórico
Por baixo da tez lívida da poesia
Correm as veias do poeta Bocage
Dentro do poema a sua vã pasage
Um ser eterno nos versos jazia.
A rua e a vereda dos letargos e sonhos
Diversos no aplauso dos medíocres
Nas cores das fachadas e peles ocres
Numa onda de crespos e incisos bisonhos.
O adeus para o mal na eterna saudade
Morrer na loucura que o amor me prive
Nos olhos de Circe na vil obscuridade.
Na luxuria que sempre me mantive
Volte o passado e o amor tenha piedade
Olhos para a amada que no peito vive.
DR PAVLOV