“SOZINHO”

“Quando a vela se apaga ao sopro do arcano

Não há paixão que não se apague junto”

Mote de Pedro Mohallem&#8203

Extraído do texto “Asas de Morcego” de LucasMunhoz.

Quando o sol no horizonte se apaga

E o negror carrasco logo mata o dia,

Na alta tristeza sucumbe a alegria

Do sujeito, a esperança naufraga.

De sua garganta a voz se embarga

Não lhe sai mais um som de melodia,

Sua cama de casal agora está vazia

E nela a solidão é quem lhe afaga.

Da mulher que amara com tanto ardor,

Sua ausência agora lhe causa tanta dor...

Anda vivo, todavia, parece um defunto...

Emergido quem sabe até de outro plano.

Quando a vela se apaga ao sopro do arcano

Não há paixão que não se apague junto.

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 14/01/2016
Reeditado em 14/01/2016
Código do texto: T5510390
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