SAUDADES DO CAMPO E DO MATO

Que saudade da infância, da vida no campo,

Do verde e do cheiro inebriante das matas,

Das redes de cipó entrelaçando as árvores,

E meus pés infantis, chapinhando no regato

Ah quanta doçura no descortinar dos prados,

Quantos sonhos haviam nos seus horizontes,

Que fulgor, que poesia no sol descambando,

Que pureza me traz, rememorar este encanto

Mas tudo desapareceu nas veredas do tempo

Quando afastei de mim e decidi me cegar

Ah, que falta sinto daquele viver tão pacato

Oh quimeras deste tempo feliz que ora relembro

Pois só assim posso sentir novamente o frescor

Da velha alma cimentada, travestida de mato!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 14/01/2016
Reeditado em 19/08/2023
Código do texto: T5510443
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.