QUEM ELA É?
Deixe vir a mim todos os que pecaram,
Deixe vir a mim todos os que padecem,
E os cheios de mágoa e tédio encaram
As próprias obras vãs que escarnecem...
Em mim os sofrimentos que não saram,
Paixão, dúvidas e mal se desvanecem,
As torrentes de dor, que nunca param,
Como num mar, em mim desaparecem;
Assim ela diz:- Verbo velado,
Silencioso interprete sagrado
Das coisas invisíveis muda e fria,
É na minha mudez mais retumbante
Que o clamoroso mar é mais rutilante,
Na sua noite, do que na luz do dia!!!