IMAGENS

Ao tempo, que em mim se faz assombroso,

Suplico: que eternos sejam rincões

De imagens de vasto céu saboroso

Guardadas em memória de ilusões.

Brotando de relvas de despedidas

Adornadas de intermináveis idas,

Navegam lentamente frias e incólumes,

No findar das hortas desmerecidas.

Que se façam merecidas tão bem

Quando o embalar das ondas me afligirem

Ao levar-te de mim, naquele dia,

No qual, o Sol me escreverá do além

Dizendo: nã0 há mais volta, meu bem!

Pois a luz da vida não mais alumia.

Professor Daniel Silva
Enviado por Professor Daniel Silva em 14/01/2016
Código do texto: T5511304
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