Não sou nada
Não sou nada… e nada quero ser.
Sentir a dor, o amor e a vida,
soltar do peito o grito e o escrever,
criar dilema da mulher perdida.
Quem sou eu? Já muita gente pensou…
Um homem que sente e vive o nada;
No perfume da mulher que passou,
numa rosa bela, já desfolhada.
Zurzindo a vida, porque a não quer;
Perdendo a doce visão do terreno,
na doce magia de uma mulher…
Não sei viver… mas sou homem ameno.
Porque eu sei! Esta vida não me quer.
Já sou o nada, mas sigo sereno.