Não sou nada

Não sou nada… e nada quero ser.

Sentir a dor, o amor e a vida,

soltar do peito o grito e o escrever,

criar dilema da mulher perdida.

Quem sou eu? Já muita gente pensou…

Um homem que sente e vive o nada;

No perfume da mulher que passou,

numa rosa bela, já desfolhada.

Zurzindo a vida, porque a não quer;

Perdendo a doce visão do terreno,

na doce magia de uma mulher…

Não sei viver… mas sou homem ameno.

Porque eu sei! Esta vida não me quer.

Já sou o nada, mas sigo sereno.

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 05/07/2007
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