Serenata de palavras

Ouvi tocar o clarim da noite alta,

Noite estrelada de negro veludo,

A brisa suave anuncia a tua falta,

Longe de ti é estar longe de tudo.

A poesia se derrama na luz do teu olhar,

Melodia noturna inspirada nessa lua,

Cintilante se funde em lume estelar,

Quanto mais você olha mais ela flutua.

Tão suave se esvai fulgurante, maviosa,

Leve, orvalhada, doce perfume de rosa.

Uma sonata delicada e fascinante,

Serena a palavra deixa a noite graciosa,

Para mim não há mais linda e preciosa,

Em notas de uma alegria tão vibrante.

Dedico este soneto a querida poetisa Marlene Toledo, que sempre nos encanta com suas pérolas poética e reflexivas.

BHZ - 31/01/2016 - 22:50