CHAMADA
Nas garras de u’a mente entorpecida
A vontade degusta e deixa às claras
Onde é que toca e bebe o céu da vida
E fato por que mais te apaixonaras
Pois no prazer que o cetro dá a medida
Tua atmosfera mostra como encara
Certo oásis delira em acolhida
Mais doce do que açúcar demerara
E tudo é degrau que ao outro leva
A vibração que cheira a maresia
Que ondula e que retine enquanto ceva
É aquela coisa louca que extasia
Que faz sentir o corpo ser em névoa
E estar inteiramente em afasia