CHAMADA

Nas garras de u’a mente entorpecida

A vontade degusta e deixa às claras

Onde é que toca e bebe o céu da vida

E fato por que mais te apaixonaras

Pois no prazer que o cetro dá a medida

Tua atmosfera mostra como encara

Certo oásis delira em acolhida

Mais doce do que açúcar demerara

E tudo é degrau que ao outro leva

A vibração que cheira a maresia

Que ondula e que retine enquanto ceva

É aquela coisa louca que extasia

Que faz sentir o corpo ser em névoa

E estar inteiramente em afasia

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 01/02/2016
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