NACO DE CARNE, COMO PODES VALER TANTO!!!
Sei que não tem alma nem procuro
Em você, alma, virtude ou sentimento;
Por que juntar o amor a vão tormento?
Que importa o coração, se o prazer é puro?
Se de anseios e ilusões vivo eu seguro,
Ébrio a sorrir no meu deslumbramento;
Vendo - te nua- basta ao meu contento;
Possuir-te, tudo mais não conjecturo;
Ó corpo rico de curvas! seja bendito
Por tudo que me dás! não troco o preço
Do sabor e o prazer de teu corpo bonito,
Por alma, por virtude ou outro encanto;
Tendo você, tenho mais do que mereço;
Ó naco de carne, como podes valer tanto!!!