SONETO À DESGRAÇA DO AMOR

Amor, cala esta tua voz nefasta

Cala de vez a tua boca imunda

Que deixaste a esperança moribunda

E a bonança da vida já me afasta

Morre Amor, e que morra assassinado

Em estado aumentado de tortura

A mesma que me impele e faz usura

Pra que em meus versos sejas exaltado

Chega Amor, cessa teus golpes brutais

Pois já fez de meus versos teu altar

Então pára pois não aguento mais

Se só queres ver-me despedaçado

Faz meu coração, Amor, teu jantar

Celebra a minha morte, desgraçado!

Daniel C Rodrigues
Enviado por Daniel C Rodrigues em 28/02/2016
Reeditado em 23/01/2019
Código do texto: T5558278
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