ELOGIO AOS VERMES

Sujo ou pau mandado, nunca humano,

Age por instinto feito o rato.

Sendo um fraco, do coxinha cai o pano

Por ser cego ou não ver dado ou fato.

Caminhante imundo em vida nula

É dissimulado, mero lixo;

Sofista, de fala pobre e chula,

É cruel nazista, monstro, bicho.

Por detrás disso há a suja mídia

Em falência certa, diz o povo

– Vigilante forte noite e dia!

Passou o velho tempo da mentira,

Tem-se o povo vivo ou do renovo:

– Todo sujo verme está na mira!

Salvador, 24/07/2015.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 02/03/2016
Reeditado em 02/03/2016
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