Verônica

Verônica

Tão fina mulher, d’alma donairosa,

Donde emana profusa e fina luz,

Numa essência divina reproduz

E propaga o perfume coma a rosa.

Santa és, que pela via dolorosa,

Limpou o sangue do rosto de Jesus,

Revelando o Sudário que introduz

Esperança a nossa alma rancorosa.

Ao contrário de ti doce Verônica,

Que a face do inocente enxugaste,

Escrevendo assim tão bela crônica.

Eu só vejo a mim, sou cruel Narciso,

Implementando sangue, dor, desgaste,

Em rosto donde dantes havia riso.

Aracaju Sergipe, 28/ 02/ 2016

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 12/03/2016
Reeditado em 17/03/2016
Código do texto: T5571225
Classificação de conteúdo: seguro