A jararaca

A jararaca

A jararaca serpenteando, foi atingida

Na cabeça triangular cheia de presas

Do cenário, finalmente foi varrida

E nem se diga que foi pega de surpresa,

Como a cauda dos cometas, cambaleando

Silenciosamente chegou ao fundo do abismo

E no escuro, ela fica tateando

E de nada lhe valeu o seu sofismo.

As grandes luzes do silêncio acenderam,

A jararaca é de fato encurralada

Nem seu veneno nem presas lhe valeram,

Para escapar do cajado da paulada

Porque nela choveu forte dos que puderam,

Acertar na sua cabeça a cajatada !

São Paulo, 17/03/2016 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

Visite meus blogs:

http://brisadapoesia.blogspot.com

http://preludiodesonetos.blogspot.com

Direitos autorais registrados

Mantenha a autoria do poema