A última história

Eu abandono o espírito e já mudo,

Mas serei moribundo no caixão,

É que eu alegro o teu bom coração

Com um companheirismo como o escudo...

Da amizade perfeita eu ouço tudo,

É o fim do mal que eu perco a maldição

Em temor assombrado, meu perdão!

Ó sangue inchado, fúnebre, contudo...

Desisto de escrever a dor nos poemas

Que ainda hei de versejar os belos temas,

Na poesia maldita, mas detesto.

Já sou um pó da visceralidade,

Sem coração, sem peito e com maldade!

Qual me violentas no terror, sem presto?

Lucas Munhoz

(09/02/2015)

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 18/03/2016
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