Jogo de paixão

Beijei-lhe a boca dando início ao jogo,
com minha boca prenhe de desejo,
que se fez noite no primeiro beijo,
como a fumaça a inebriar o fogo.

E passeei por trás do seu pescoço,
a minha boca com o sabor da sua,
e mordiscei-lhe a pele semi-nua,
deixando o coração em alvoroço.

Andei nas veredas da sedução,
a tatear-lhe o ventre com as mãos
até verter humores de prazer.

Cerrei-lhe, com a boca de paixão,
todas saídas do seu coração,
ganhando o jogo que eu quis perder.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 02/10/2005
Reeditado em 18/09/2020
Código do texto: T55858
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