VIOLENTADO - Poesias nº 54 do meu segundo livro "Internamente exposto"

Na madrugada que me rouba o sono,

Passo a ler tudo por dentro e por fora,

Da minha vida que neste abandono,

Todo vivo dia, por mim tanto chora...!

Ah, se soubessem o que diz meu pranto,

Que da maior tristeza ele se expele,

Não mais me mostrariam nenhum santo

Pelo mal que da carne se revele!

Um belo jovem; mas, se morto estou

É só por meu amor que ainda vivo,

Pois, da esperança me tiraram tudo!

Paixão morreu em meu coração mudo...

E a qualquer sentimento, já me esquivo.

Foi só desgosto, que pra mim restou!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 10/04/2016
Reeditado em 10/04/2016
Código do texto: T5600883
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