Um versinho qualquer na poesia
Um poeta bateu em meu portão,
quando o sol acendeu a luz do dia.
Numa mão, um buquê de poesia,
uma rosa vermelha noutra mão.
Do meu peito, meu velho coração
veio à boca falar o que sentia.
E, em mim, algum passe de magia
fez vibrar a varinha de condão.
O poeta escutou meu coração...
segurou minha mão na sua mão...
e recitou os versos do buquê.
Inda guardo, de cor e salteado,
o primeiro versinho recitado,
sem que meu coração saiba porquê.