Um versinho qualquer na poesia

Um poeta bateu em meu portão,
quando o sol acendeu a luz do dia.
Numa mão, um buquê de poesia,
uma rosa vermelha noutra mão.

Do meu peito, meu velho coração
veio à boca falar o que sentia.
E, em mim, algum passe de magia 
fez vibrar a varinha de condão.

O poeta escutou meu coração...
segurou minha mão na sua mão...
e recitou os versos do buquê.

Inda guardo, de cor e salteado,
o primeiro versinho recitado,
sem que meu coração saiba porquê.

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 16/04/2016
Reeditado em 25/01/2022
Código do texto: T5607445
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.